Hoje de manhã no trabalho divagávamos que o Chuck Norris perde para o Capitão Nascimento nos quesitos : Machos de Respeito, Personagem Principal de Piada Machista e Paródias.
Mas a boa nova mesmo é mandar o Hugo Chavez calar a boca.
Juan Carlos I manda Hugo Chavez calar a boca!
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Tentar arrancar com faca
Foi tão rápido quanto a velocidade de uma rolha de champagne, que estoura numa virada de ano.Vai passar, é inevitável, mas por enquanto, esse pensamento é só um impulso que me ajuda à levantar da cadeira.
O que vai acontecer agora quando ouvir aquela música, eu não sei.Não existe mais aposta, não encontrei uma resposta, nada plausível, nada confortante.O pior, é que uma se multiplicou e de repente, aqueles trechos embalado em doces, nervosas, ritmadas melodias, se transformaram em outros, e outros, e agora, são tantas canções que me lembram você.
Preciso me mudar pra um lugar onde a chuva nunca pare de não cair por alguns dias.Preciso encarar as brincadeiras e piadas com aquele sotaque como algo bem normal, e me conformar, pensando que elas não cessarão por um bom tempo.Achar nisso uma maneira de brincar comigo mesma, de poder achar que tudo está bem.
Porque em casa de avó tem que ter, em todos os fins de semana, uma sobremesa daquela sua fruta?Sentir o cheiro dela não me agrada em mais nada, porque o impulso de ligar e dizer pra vir aqui é algo que preciso controlar, agarrar com as minhas mãos e não deixar escapar por entre os dedos.
Ah meu bem, eu passo por aquela rua todos os dias, eu passo pela portaria na volta pra casa e meus olhos vão direto onde o seu carro costumava estacionar.Impressionante é como sempre tem um lugar por ali, vazio, esperando.Se eu pudesse conversar com ela, aquela rua, que foi minha por 15 anos, eu diria o quanto ela é marcante pra mim, e pediria, muito, pra ela nunca deixar aquele lugar vazio numa tarde de chuva, se eu estiver prestes a passar pelas grades do prédio.
E aquela letra, tão bonita, que fala sobre coisas mágicas.Eu não gosto dessa música e ela não vai se juntar à tantas outras que vão me lembrar as coisas ruins de quando se divide algo com outra pessoa, e no fim, não dividiu, deu, e deixou perder.
Eu, porém, não vou esquecer meu bem, das palavras naquele lugar escuro, com música alta, que eu julguei terem sido uma das melhores coisas que já ouvi.Agora, pensando bem, tinha muito álcool em jogo, e as palavras foram usadas como dados, jogados aleatoriamente, apesar de você ter tentado segurá-los em suas mãos por muito tempo antes de atirá-los no tabuleiro e esperar que eles decidissem o próximo passo a ser tomado.O problema, é que o caminho que os dados te indicaram não condiziam com a tática do jogo,e, acontece que, você perdeu.
Quem está com o olhar baixo e não acreditando que você perdeu nesse jogo sou eu, era muito mais importante pra mim, apesar de eu ser só sua parceira na partida, é mais complexo que qualquer um que lembro ter jogado.A vontade é de nunca mais participar de nenhuma partida dele, mas não dá, essa droga de vida vai me exigir muito mais habilidade, cada dia, pra jogar mais e mais vezes, pra outros errarem e eu sofrer as consequências, pra eu errar e lembrar que essas consequências vão perdurar em outras pessoas.Por muito tempo.
Talvez eu não queira assumir que a culpa pode ter sido toda minha, eu posso ter te mimado de mais, mas ainda não estou achando isso algo ruim à ponto de fazer tudo desmoronar, como um vento que bate em um castelo de cartas em cima de uma mesa de vidro.Não, parece que foi pior, não derrubou só as cartas, mas também a mesa, que no exato momento em que espatifava e transformava-se em muitos pedaços, um desses veio na minha direção, entrou e se alojou no lado esquerdo do meu peito.
O que vai acontecer agora quando ouvir aquela música, eu não sei.Não existe mais aposta, não encontrei uma resposta, nada plausível, nada confortante.O pior, é que uma se multiplicou e de repente, aqueles trechos embalado em doces, nervosas, ritmadas melodias, se transformaram em outros, e outros, e agora, são tantas canções que me lembram você.
Preciso me mudar pra um lugar onde a chuva nunca pare de não cair por alguns dias.Preciso encarar as brincadeiras e piadas com aquele sotaque como algo bem normal, e me conformar, pensando que elas não cessarão por um bom tempo.Achar nisso uma maneira de brincar comigo mesma, de poder achar que tudo está bem.
Porque em casa de avó tem que ter, em todos os fins de semana, uma sobremesa daquela sua fruta?Sentir o cheiro dela não me agrada em mais nada, porque o impulso de ligar e dizer pra vir aqui é algo que preciso controlar, agarrar com as minhas mãos e não deixar escapar por entre os dedos.
Ah meu bem, eu passo por aquela rua todos os dias, eu passo pela portaria na volta pra casa e meus olhos vão direto onde o seu carro costumava estacionar.Impressionante é como sempre tem um lugar por ali, vazio, esperando.Se eu pudesse conversar com ela, aquela rua, que foi minha por 15 anos, eu diria o quanto ela é marcante pra mim, e pediria, muito, pra ela nunca deixar aquele lugar vazio numa tarde de chuva, se eu estiver prestes a passar pelas grades do prédio.
E aquela letra, tão bonita, que fala sobre coisas mágicas.Eu não gosto dessa música e ela não vai se juntar à tantas outras que vão me lembrar as coisas ruins de quando se divide algo com outra pessoa, e no fim, não dividiu, deu, e deixou perder.
Eu, porém, não vou esquecer meu bem, das palavras naquele lugar escuro, com música alta, que eu julguei terem sido uma das melhores coisas que já ouvi.Agora, pensando bem, tinha muito álcool em jogo, e as palavras foram usadas como dados, jogados aleatoriamente, apesar de você ter tentado segurá-los em suas mãos por muito tempo antes de atirá-los no tabuleiro e esperar que eles decidissem o próximo passo a ser tomado.O problema, é que o caminho que os dados te indicaram não condiziam com a tática do jogo,e, acontece que, você perdeu.
Quem está com o olhar baixo e não acreditando que você perdeu nesse jogo sou eu, era muito mais importante pra mim, apesar de eu ser só sua parceira na partida, é mais complexo que qualquer um que lembro ter jogado.A vontade é de nunca mais participar de nenhuma partida dele, mas não dá, essa droga de vida vai me exigir muito mais habilidade, cada dia, pra jogar mais e mais vezes, pra outros errarem e eu sofrer as consequências, pra eu errar e lembrar que essas consequências vão perdurar em outras pessoas.Por muito tempo.
Talvez eu não queira assumir que a culpa pode ter sido toda minha, eu posso ter te mimado de mais, mas ainda não estou achando isso algo ruim à ponto de fazer tudo desmoronar, como um vento que bate em um castelo de cartas em cima de uma mesa de vidro.Não, parece que foi pior, não derrubou só as cartas, mas também a mesa, que no exato momento em que espatifava e transformava-se em muitos pedaços, um desses veio na minha direção, entrou e se alojou no lado esquerdo do meu peito.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Hey Johnny
Johnny agora tinha uma arma.Se detinha à ficar um bom tempo pensando no que fazer com a arma.Acontece que, um dia, Jeff perguntou "Johnny, pra que você tem essa arma?".Dominar aquela cidadezinha, primeiro pensou, mas talvez, estourasse os miolos do amigo assim que este ouvisse tal resposta e gargalhasse até causar nojo em John.Não, não valia a pena, uma bala se ia, mas aquilo continuaria muito vazio.Aquela novidade, "Johnny tem uma arma" ainda ia causar mais perguntas como esta, precisava pensar em alguma coisa.Mas, afinal, pra que tinha esperado tanto por aquela arma, perdido seu tempo procurando por ela, e agora, não conseguia responder?Sentiu enjôo.
No outro dia, quando pulava por todo aquele monte de ferro velho e enferrujado reunido, ouviu Anna chamando.Parou próximo ao Fusca, antes preto, agora com pequenas lascas com a antiga cor, e esperou.Ela se aproximou arfante, e disse "Johnny, me disseram que você tem uma arma.É verdade?".Sim, oras, era verdade."Pra que você vai usar?".Não era da conta dela, mas, talvez, essa resposta deixasse Johnny mais distante ainda daquelas pessoas sorridentes, as mesmas por quem sua mãe se derretia em elogios, para quem fazia jantares, convidava os pais, esperando, um dia, que seu filho tivesse a mesma atitude.Mal sabia que tudo o que fazia em relação aquelas pessoas só aumentava aquele desejo de ver a última bolha de ar saindo de suas narinas enfiadas naquele lago sujo e cheio de lodo, observando os girinos e alguns vermes entrando por sua boca e olhos.Por Deus, Johnny sonhava com isso constantemente.
Colecionar.Anna franziu a testa, esperava uma reação impulsiva, tipicamente "Johnny lunático", como continuar andando, pular o velha estrutura de um caminhão que estava ali faz tanto tempo e sumir pra beira do morro, de onde Johnny via a cidade cheia de luz, cheia de coisas interessantes pra fazer, cheia de pessoas bêbadas, que seriam suas amigas e lhe pagariam bebidas, talvez mais de uma rodada.E foi o que ele fez em seguida, mas com a impressão de que aquela arma estava fazendo com que o notassem, com que as pessoas, inclusive, se aproximassem dele.Chegou até a pensar na possibilidade de chegar no Malve's e atirar pro alto, sair de lá muito embriagado, sem gastar um centavo, mas no outro dia seria atração, como um leão raquítico e cheio de olheiras, atrás das grades, e isso em nada lhe agradava.
Mas que bela porcaria, afinal, de que lhe servia aquela arma?Aquilo consumiu Johnny, dia após dia, sem que este se desse conta, sem que o tempo contasse pra ele enquanto continuava sem resposta.
Amanheceu, um frio inacreditável.Talvez um dos mais fortes nos últimos quatro anos, e desde aquele dia, quando Johnny adormeceu no morro, com vista pra cidade tão querida, sem resposta alguma, já haviam se passado dois anos.Sem surpresas, tudo continuava igual ali, Jeff aparecia num intervalo de mais ou menos duas, três semanas, jogavam conversas sobre as bandas que nunca iriam aparecer ali, sobre os carrinhos novos e brilhantes do pessoal do "sorriso nas orelhas"...Bah, tudo muito chato, que droga de vidinha chata.Sem perceber, a vida de Johnny havia se tornado tão imperceptível, que ele chegou até a acreditar que, se um dia tivesse uma overdose no quarto, demorariam pra achar o corpo, e só encontrariam pelo cheiro, ou se alguém fosse ali entregar-lhe alguma correspondência.Ou melhor, nem isso, Johnny não recebia nada.
Esperou a noite chegar, suportavelmente fria, e subiu o morro, passando pelo monte de ferro, ao lado do lago imundo.Pensou então, em tantas coisas que tinham acontecido, em tudo que havia somado pra que, naquela hora, Johnny estivesse ali, disposto a fazer o que lhe tinha tomado tempo demais pensando.Mas tempo era o que lhe sobrava agora.
Então, olhou mais uma vez pra cidade, longe, em média 4 horas de viagem de carro.Como era possível olhá-la e não querer estar lá?Mas ele sabia, todos sabiam, e todos achavam mais que justo, até Deus, se é que estava lá, controlando suas marionetezinhas, ele mais que ninguém sabia, Johnny nasceu ali, sem barulho, viveu ali, na sombra, e dali é que não ia sair.
Um, dois, três, quatro, cinco.Seis disparos.Droga, estava escorrendo, era quente, sujava a roupa toda, e deixou Johnny tremendo, pela primeira vez.Reuniu tudo de força que restava, e jogou a arma, que talvez tivesse caído no rio, não tinha certeza, não ouvira barulho algum.Escuro.
Abriu os olhos e achou que aquela droga de luz o tivesse cegado.Amanhecera.Olhou pra cidade.Claro que aqueles seis disparos não iam chegar nem perto dali."Não se preocupe, querido, você não vai ser tão cretino ao ponto de matar alguém".Hey Johnny, hora de voltar pra casa, a urina já havia secado pela roupa, fria.Sem arma alguma.Johnny, seu verme.
No outro dia, quando pulava por todo aquele monte de ferro velho e enferrujado reunido, ouviu Anna chamando.Parou próximo ao Fusca, antes preto, agora com pequenas lascas com a antiga cor, e esperou.Ela se aproximou arfante, e disse "Johnny, me disseram que você tem uma arma.É verdade?".Sim, oras, era verdade."Pra que você vai usar?".Não era da conta dela, mas, talvez, essa resposta deixasse Johnny mais distante ainda daquelas pessoas sorridentes, as mesmas por quem sua mãe se derretia em elogios, para quem fazia jantares, convidava os pais, esperando, um dia, que seu filho tivesse a mesma atitude.Mal sabia que tudo o que fazia em relação aquelas pessoas só aumentava aquele desejo de ver a última bolha de ar saindo de suas narinas enfiadas naquele lago sujo e cheio de lodo, observando os girinos e alguns vermes entrando por sua boca e olhos.Por Deus, Johnny sonhava com isso constantemente.
Colecionar.Anna franziu a testa, esperava uma reação impulsiva, tipicamente "Johnny lunático", como continuar andando, pular o velha estrutura de um caminhão que estava ali faz tanto tempo e sumir pra beira do morro, de onde Johnny via a cidade cheia de luz, cheia de coisas interessantes pra fazer, cheia de pessoas bêbadas, que seriam suas amigas e lhe pagariam bebidas, talvez mais de uma rodada.E foi o que ele fez em seguida, mas com a impressão de que aquela arma estava fazendo com que o notassem, com que as pessoas, inclusive, se aproximassem dele.Chegou até a pensar na possibilidade de chegar no Malve's e atirar pro alto, sair de lá muito embriagado, sem gastar um centavo, mas no outro dia seria atração, como um leão raquítico e cheio de olheiras, atrás das grades, e isso em nada lhe agradava.
Mas que bela porcaria, afinal, de que lhe servia aquela arma?Aquilo consumiu Johnny, dia após dia, sem que este se desse conta, sem que o tempo contasse pra ele enquanto continuava sem resposta.
Amanheceu, um frio inacreditável.Talvez um dos mais fortes nos últimos quatro anos, e desde aquele dia, quando Johnny adormeceu no morro, com vista pra cidade tão querida, sem resposta alguma, já haviam se passado dois anos.Sem surpresas, tudo continuava igual ali, Jeff aparecia num intervalo de mais ou menos duas, três semanas, jogavam conversas sobre as bandas que nunca iriam aparecer ali, sobre os carrinhos novos e brilhantes do pessoal do "sorriso nas orelhas"...Bah, tudo muito chato, que droga de vidinha chata.Sem perceber, a vida de Johnny havia se tornado tão imperceptível, que ele chegou até a acreditar que, se um dia tivesse uma overdose no quarto, demorariam pra achar o corpo, e só encontrariam pelo cheiro, ou se alguém fosse ali entregar-lhe alguma correspondência.Ou melhor, nem isso, Johnny não recebia nada.
Esperou a noite chegar, suportavelmente fria, e subiu o morro, passando pelo monte de ferro, ao lado do lago imundo.Pensou então, em tantas coisas que tinham acontecido, em tudo que havia somado pra que, naquela hora, Johnny estivesse ali, disposto a fazer o que lhe tinha tomado tempo demais pensando.Mas tempo era o que lhe sobrava agora.
Então, olhou mais uma vez pra cidade, longe, em média 4 horas de viagem de carro.Como era possível olhá-la e não querer estar lá?Mas ele sabia, todos sabiam, e todos achavam mais que justo, até Deus, se é que estava lá, controlando suas marionetezinhas, ele mais que ninguém sabia, Johnny nasceu ali, sem barulho, viveu ali, na sombra, e dali é que não ia sair.
Um, dois, três, quatro, cinco.Seis disparos.Droga, estava escorrendo, era quente, sujava a roupa toda, e deixou Johnny tremendo, pela primeira vez.Reuniu tudo de força que restava, e jogou a arma, que talvez tivesse caído no rio, não tinha certeza, não ouvira barulho algum.Escuro.
Abriu os olhos e achou que aquela droga de luz o tivesse cegado.Amanhecera.Olhou pra cidade.Claro que aqueles seis disparos não iam chegar nem perto dali."Não se preocupe, querido, você não vai ser tão cretino ao ponto de matar alguém".Hey Johnny, hora de voltar pra casa, a urina já havia secado pela roupa, fria.Sem arma alguma.Johnny, seu verme.
Dicas
Aí vão os blogs indicados pra quem quiser ler sobre cinema, música, comunicação, crônicas e baboseiras.
Redoma de Papel
Cera de ouvido
Pó de Vídeo
Leandrom
Mix Arte
Redatoras de Merda
Brainstorm
Aê!
Eles viraram links no "Los indicados supimpas"
Redoma de Papel
Cera de ouvido
Pó de Vídeo
Leandrom
Mix Arte
Redatoras de Merda
Brainstorm
Aê!
Eles viraram links no "Los indicados supimpas"
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Mi Sol Ré Dó
Falar de você me deixa tão triste.Eu tinha cinco anos e senti tanto minha própria perda.Pudera, quem perde o futuro marido nessa idade.
Postando isso porque hoje, mais que nunca, pensei que, você vivo, continuaria sendo um dos meus maiores ídolos, mesmo sem fama ou glória.Depois, pensei o quão absurdo pode ser Kurt sem fama ou glória.
Se aguém me perguntar o que eu mais gosto de lembrar da infância, é do seu poster megaultra enorme no antigo quarto do Felipe, em como ele tocava as suas músicas, tentava te imitar e eu acompanhava.Também de quando ele ia ensaiar com a banda, e eu perguntava "em qual hora vão tocar 'I can't see you every night, freeeeeee....'", quando eles não tocavam cover, enfim.
E também, quando, aos 9 anos, fiquei traumatizada quando a professora me barrou de levar qualquer uma das suas músicas pra ensinar pros meus amigos do inglês.
Enfim, só um desabafo, saudade de quem eu nunca vi, e ninguém pode imaginar o quanto eu sinto quando lembro de você.
Eu só tinha cinco anos, e sinto até hoje.
domingo, 17 de junho de 2007
Psicanálise nadística
Não ter nada pra fazer é um estado de espírito.Ou se impõe à mente para deixar passar uma tarde sem fazer nada, ou a força para procurar o livro perdido.
Sempre temos opções, em tudo.Reclamar da própria vida é o ápice de se esconder e jogar a própria culpa pra qualquer um.
Alguns simplesmente precisam perder esse tempinho, pois as vezes, são tantas ocupações, que essa pequena recompensa é tentadora.E porque não?
Vamos contabilizar: some o tempo que você perdeu hoje olhando pro nada, mais as vezes em que foi ao quarto e esqueceu o que procurava e adicione aos minutos gastos tentando publicar algo razoável, ou alterando configurações que não fazem muita diferença.Agora, ponha na balança em contra-peso ao tempo que na sua opinião foi utilmente gasto.Os que obtiverem uma diferença considerável pendendo para o lado do ócio, por favor, dirijam-se ao setor de ocupação.
Lá poderá encontrar na sessão de livros os que não falem sobre o sexo oposto, alto-ajuda,ficção exacerbada e nem livros de desocupados que decidiram escrever um livro.
Na parte de atividades, encontrará a maioria das opções que lhe trarão benefícios múltiplos, tanto intelectual quanto material.Exercícios, visitas à antigos amigos esquecidos, coisas novas pra tentar e uma infinidade de lugares pra conhecer.
Na prateleira de filmes, encontrará sucessos e alguns que certamente não o são, mas por não ter ocorrido uma auto-venda do filme em si, ao adotar um caráter politico e social ao invés de tratar mais uma vez do grupo de adolescentes vivendo a vida "adoidado", ou dos amigos que foram acampar e se depararam com o psicopata à solta num bosque e o célebre e desesperadamente esperado final feliz.
Enfim, aí está um leque de opções pra "matar" o tempo.Sinceramente, piadas feitas e ironia fraca se encaixam em outra opção.Crie um blog.Imagine-se publicando(assinando em baixo), onde muitos poderiam comprovar como o(a) autor(a) já se decidiu por suas prioridades um tanto que inconsequentemente, ou não, mas por realmente achar que é o correto.E como faz os leitores perderem seu tempo lendo o que foi escrito por alguém que simplesmente o tem de sobra.E como é boa essa sensação, de não ter tanta obrigação.
Blogs são os melhores analistas de alguém, o melhor desabafo para os tímidos e sufocados, e até traz a certeza complicada, ou não, de que hoje, mais uma vez, não se contribuiu em nada para melhorar a desigualdade entre classes, o buraco na camada de ozônio nem o desequilíbrio ecológico.
Blogs te fazem ver como se vive constantemente num estado de espírito super estimado, egoísta, que no entanto, traz uma sensação de paz e o pensamento de que tudo vai bem ao olhar por ininterruptos 4 minutos através da janela sem pensar em absolutamente nada.
Os mesmo 4 minutos que você acabou de perder lendo esse texto que encontrei no lixeiro.
Brincadeira, não tenho tido tempo para vasculhar muitos lixeiros por aí ultimamente.
Sempre temos opções, em tudo.Reclamar da própria vida é o ápice de se esconder e jogar a própria culpa pra qualquer um.
Alguns simplesmente precisam perder esse tempinho, pois as vezes, são tantas ocupações, que essa pequena recompensa é tentadora.E porque não?
Vamos contabilizar: some o tempo que você perdeu hoje olhando pro nada, mais as vezes em que foi ao quarto e esqueceu o que procurava e adicione aos minutos gastos tentando publicar algo razoável, ou alterando configurações que não fazem muita diferença.Agora, ponha na balança em contra-peso ao tempo que na sua opinião foi utilmente gasto.Os que obtiverem uma diferença considerável pendendo para o lado do ócio, por favor, dirijam-se ao setor de ocupação.
Lá poderá encontrar na sessão de livros os que não falem sobre o sexo oposto, alto-ajuda,ficção exacerbada e nem livros de desocupados que decidiram escrever um livro.
Na parte de atividades, encontrará a maioria das opções que lhe trarão benefícios múltiplos, tanto intelectual quanto material.Exercícios, visitas à antigos amigos esquecidos, coisas novas pra tentar e uma infinidade de lugares pra conhecer.
Na prateleira de filmes, encontrará sucessos e alguns que certamente não o são, mas por não ter ocorrido uma auto-venda do filme em si, ao adotar um caráter politico e social ao invés de tratar mais uma vez do grupo de adolescentes vivendo a vida "adoidado", ou dos amigos que foram acampar e se depararam com o psicopata à solta num bosque e o célebre e desesperadamente esperado final feliz.
Enfim, aí está um leque de opções pra "matar" o tempo.Sinceramente, piadas feitas e ironia fraca se encaixam em outra opção.Crie um blog.Imagine-se publicando(assinando em baixo), onde muitos poderiam comprovar como o(a) autor(a) já se decidiu por suas prioridades um tanto que inconsequentemente, ou não, mas por realmente achar que é o correto.E como faz os leitores perderem seu tempo lendo o que foi escrito por alguém que simplesmente o tem de sobra.E como é boa essa sensação, de não ter tanta obrigação.
Blogs são os melhores analistas de alguém, o melhor desabafo para os tímidos e sufocados, e até traz a certeza complicada, ou não, de que hoje, mais uma vez, não se contribuiu em nada para melhorar a desigualdade entre classes, o buraco na camada de ozônio nem o desequilíbrio ecológico.
Blogs te fazem ver como se vive constantemente num estado de espírito super estimado, egoísta, que no entanto, traz uma sensação de paz e o pensamento de que tudo vai bem ao olhar por ininterruptos 4 minutos através da janela sem pensar em absolutamente nada.
Os mesmo 4 minutos que você acabou de perder lendo esse texto que encontrei no lixeiro.
Brincadeira, não tenho tido tempo para vasculhar muitos lixeiros por aí ultimamente.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Ovos e tomates
É tão clichê falar de certas coisas quanto pode ser assustador como você percebe que só existe em teoria.
Assim como as mulheres que se sentiram ofendidas quando Clodovil (convenhamos) representou aquela baixaria.Agora o "coitado" quebrou, ou só torceu, o braço e elas estão dizendo "bem feito".Mas porque toda essa raiva do seu representante, como ele chegou lá(no Planalto)?
Como é que as pessoas querem reclamar se tudo é só uma consequência dos atos impulsivos que elas cometem, não só na política, e se fazerem de coitadinhas?
Parem de reclamar, melhor é optar por um político na hora de votar, não num jogador de futebol, num radialista com uma banda de brega/calypso/qualquermerda, e tampouco num homossexual(e aqui não tem preconceito algum, ja se vai entender)que apresenta um programa cheio de futilidades, que é o que rola na cabeça dele/dela.(Apesar de o conceito de política e político andar "meio" em baixa)
Eu não tenho título de eleitor, não tenho carteira de motorista, nem maioridade, e isso não me faz menor que qualquer um pra julgar essa situação ridícula que os brasileiros alimentam e sustentam.
Por menos do que aconteceu nesse governo(vamos medir os estragos), Collor foi retirado da presidência.Mas enquanto eu ouvir frases do tipo que ouvi semana passada("mas nenhum governo nunca me deu nada, esse me dá noventa reais por mês"), os aplausos vão continuar quando os palhaços realmente somos nós.
Assim como as mulheres que se sentiram ofendidas quando Clodovil (convenhamos) representou aquela baixaria.Agora o "coitado" quebrou, ou só torceu, o braço e elas estão dizendo "bem feito".Mas porque toda essa raiva do seu representante, como ele chegou lá(no Planalto)?
Como é que as pessoas querem reclamar se tudo é só uma consequência dos atos impulsivos que elas cometem, não só na política, e se fazerem de coitadinhas?
Parem de reclamar, melhor é optar por um político na hora de votar, não num jogador de futebol, num radialista com uma banda de brega/calypso/qualquermerda, e tampouco num homossexual(e aqui não tem preconceito algum, ja se vai entender)que apresenta um programa cheio de futilidades, que é o que rola na cabeça dele/dela.(Apesar de o conceito de política e político andar "meio" em baixa)
Eu não tenho título de eleitor, não tenho carteira de motorista, nem maioridade, e isso não me faz menor que qualquer um pra julgar essa situação ridícula que os brasileiros alimentam e sustentam.
Por menos do que aconteceu nesse governo(vamos medir os estragos), Collor foi retirado da presidência.Mas enquanto eu ouvir frases do tipo que ouvi semana passada("mas nenhum governo nunca me deu nada, esse me dá noventa reais por mês"), os aplausos vão continuar quando os palhaços realmente somos nós.
terça-feira, 5 de junho de 2007
Estrelando
Inicialmente, utilizava minha conta apenas pra alguns comentários e afins.Acho que bloggers são pessoas com alguma coisa à acrescentar pra alguém(sim, não é sempre o que acontece) e por isso, deve expor tais conhecimentos.Me perguntava "o que tenho pra compartilhar com as pessoas" e descobri que pode ser inútil pra tanta gente, que já não me importo.Escrever, ler, escrever, ler.Entre as teorias e as práticas, quem sabe o que de melhor pode aparecer aqui?
Desisto.
Desisto.
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