quarta-feira, 6 de junho de 2007

Ovos e tomates

É tão clichê falar de certas coisas quanto pode ser assustador como você percebe que só existe em teoria.
Assim como as mulheres que se sentiram ofendidas quando Clodovil (convenhamos) representou aquela baixaria.Agora o "coitado" quebrou, ou só torceu, o braço e elas estão dizendo "bem feito".Mas porque toda essa raiva do seu representante, como ele chegou lá(no Planalto)?
Como é que as pessoas querem reclamar se tudo é só uma consequência dos atos impulsivos que elas cometem, não só na política, e se fazerem de coitadinhas?
Parem de reclamar, melhor é optar por um político na hora de votar, não num jogador de futebol, num radialista com uma banda de brega/calypso/qualquermerda, e tampouco num homossexual(e aqui não tem preconceito algum, ja se vai entender)que apresenta um programa cheio de futilidades, que é o que rola na cabeça dele/dela.(Apesar de o conceito de política e político andar "meio" em baixa)
Eu não tenho título de eleitor, não tenho carteira de motorista, nem maioridade, e isso não me faz menor que qualquer um pra julgar essa situação ridícula que os brasileiros alimentam e sustentam.
Por menos do que aconteceu nesse governo(vamos medir os estragos), Collor foi retirado da presidência.Mas enquanto eu ouvir frases do tipo que ouvi semana passada("mas nenhum governo nunca me deu nada, esse me dá noventa reais por mês"), os aplausos vão continuar quando os palhaços realmente somos nós.

2 comentários:

Luciana disse...

Sim, eu odeio política, mas é impressionante o quanto essa situação desesperadora nos transforma em pessoas mais críticas.

Maurício disse...

De fato. Nunca fui tão assíduo na política quando os escandalos do mensalão estavam em alta.
Realmente, tudo é consequência do que fazemos. Deixamos o povo (nós) escolhermos esses políticos. Mas, não fazemos nada pra tira-los. Digo, quem acha que está errado, não luta pra mudar.
Com certeza os aplausos vão continuar. Política do pão e vinho sempre deu certo.
O que me desespera é esse ciclo vicioso, enquanto não tirarmos as maçãs podres de lá as pessoas vão continuar com as mãos atadas pelas maçãs podres.